Brasil domina a penúltima etapa do torneio de atletismo nos Jogos Sul-Americanos

A seleção brasileira de atletismo conquistou mais 14 medalhas na noite desta sexta-feira (14/10), sendo 4 de ouro, 4 de prata e 6 de bronze nos Jogos Sul-Americanos de Assunção, na pista do Comitê Olímpico Paraguaio, em Luque, no Paraguai. A competição termina neste sábado (15/10). No total, o Brasil soma 36 medalhas (14 de ouro, 9 de prata e 13 de bronze) no torneio do atletismo.

Lucas Rodrigues da Silva (Equipe Medex-RJ) conquistou o ouro nos 200 m, com o tempo de 20.89, seguido do equatoriano Anderson Jair Marquinez, com 20.91, e do venezuelano Rafael de Jesus Vasquez Leon, com 21.01.

“Esta foi uma temporada de muito aprendizado, disputei meu primeiro Campeonato Mundial, ganhei o ouro aqui. Não gostei da marca. Sei que poderia correr bem melhor, mas graças a Deus vou para as férias, curtir minha família”, disse o carioca.

Ana Azevedo leva um ouro e duas medalhas de bronze
(Gaspar Nóbrega/COB)

Na prova feminina, Ana Carolina Azevedo, ouro nos 100 m, ganhou o bronze nos 200 m, com 23.43. A vitória ficou com a equatoriana Gabriela Anahi Suarez, com 23.06, seguida da venezuelana Orangy Jimenez, com 23.31.

“Nunca me machuquei, mas estou com um edema, não doeu, mas como estamos na chuva é para se molhar. Duas medalhas importantes”, comentou a atleta logo após concluir a prova. Ana ainda fechou a noite com mais um bronze, com o revezamento 4×100 m.

Outro ouro foi conquistado no arremesso do peso, com Welington Silva Morais, o Maranhão (Pinheiros-SP), com 20,00 m. Willian Denilson Venâncio Dourado (UCA-SC), com 19,77 m, ficou a prata, enquanto o argentino Nazareno Uriel Sasia garantiu o bronze, com 19,73 m. “Muito feliz com o ouro e com a marca. Eu e o Willian estamos, junto com o Darlan (RomaAna Azevedo leva um ouro e duas medalhas de bronze
(Gaspar Nóbrega/COB)ni), mudando o padrão do peso. Nós buscamos superar a barreira dos 21 m”, comentou Maranhão, abraçado com o Willian.

No salto triplo, mais duas medalhas brasileiras. Gabriele Sousa dos Santos (Pinheiros-SP) ganhou o ouro, com 13,74 m, e Nubia Aparecida Soares (Clã Delfos-MG) terminou com o bronze, com 13,10 m. A prata ficou com a equatoriana de origem cubana Liuba Maria Zaldivar Rojas, com 13,49 m. “Saio daqui muito satisfeita. Esperava uma marca melhor, mas estou muito feliz com o ouro e por representar bem o Brasil”, comentou Gabriele.

No lançamento do disco, dobradinha brasileira. Izabela Rodrigues da Silva, finalista em Tóquio-2021, garanti o ouro, com 60,86 m, seguida de Andressa Oliveira de Morais, com 60,10 m. A chilena Karen Gallardo assegurou o bronze, com 57,62 m.

No salto com vara, a venezuelana Robeilys Peinado garantiu o ouro, com 4,20 m, mesma marca da brasileira Juliana De Menis Campos (ACA-SC), medalha de prata. Isabel Demarco de Quadros (AABLU-SC), com 4,10 m, ficou com o bronze. “Quero agradecer a todos que torceram por mim. Estava bem, mas não consegui saltar mais alto, embora bem preparada”, disse Juliana.

Nos 400 m com barreiras, mais três medalhas. Prata com Chayenne Pereira (Pinheiros-SP), com 57.91, seguida de Liliane Barbosa Parrela (UCA-SC), com 57.92. O ouro ficou com a colombiana Valeria Cabeças, com 57.17. No masculino, Hederson Alves Estefani (Pinheiros-SP) foi bronze, com 50.99.

“Estamos no fim da temporada. Sei que poderia ser melhor, errei algumas passadas. Sabia que a Valeria viria com tudo”, lembrou Chayenne. “Agora é descansar um pouco”, completou a atleta, que representou o Brasil na Olimpíada de Tóquio-2021 e no Mundial do Oregon-2022.

O Brasil, com Vida Aurora, Ana Azevedo, Gabriela Mourão e Micaela Rosa de Mello, ficou com o bronze no revezamento 4×100 n, com um time improvisado, depois da lesão de Vitória Rosa. A equipe completou a prova, com 45.43. A Colômbia comemorou o ouro, com 44.61, seguido do Chile, com 45.04. No masculino, o Brasil errou na passagem de bastão e foi desqualificado.

A competição do atletismo termina na manhã deste sábado (15/10), com a disputa das últimas nove provas do programa. As delegações nos Jogos Sul-Americanos são de responsabilidade do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e Jogos Sul-Americanos reúnem cerca de 500 atletas de 45 modalidades.

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