Atleta testou positivo para hidroclorotiazida, diurético proibido pela Agência Mundial Antidoping que pode mascarar presença de outras substâncias proibidas na urina

A queniana Ruth Chepngetich, que quebrou o recorde mundial feminino da maratona (2:09:56) em Chicago em outubro do ano passado, foi suspensa provisoriamente após um teste positivo para hidroclorotiazida, uma substância diurética, anunciou a Unidade de Integridade do Atletismo (AIU) na quinta-feira.
“A AIU suspendeu provisoriamente a recordista mundial da maratona, Ruth Chepngetich, pela presença e uso de hidroclorotiazida (HCTZ) em uma amostra coletada em 14 de março”, escreveu a organização em seu comunicado.
No comunicado, a AIU explica que tomou conhecimento do caso da atleta de 30 anos em 3 de abril e a questionou sobre o caso em 16 de abril. Chepngetich foi retirada da Maratona de Londres em 27 de abril, da qual planejava participar, alegando que não estava “física ou mentalmente em condições de realizar sua melhor prova”.
Segundo a AIU, a queniana aceitou uma suspensão provisória voluntária em abril, enquanto as autoridades antidoping conduziam sua investigação.
“Nos últimos meses, a AIU continuou sua investigação e decidiu impor sua própria suspensão provisória”, acrescentou, enfatizando que o procedimento ainda não foi concluído.
A hidroclorotiazida é um diurético proibido pela Agência Mundial Antidoping (WADA) que pode ser usado para mascarar a presença de outras substâncias proibidas na urina. A campeã mundial de maratona de 2019, Ruth Chepngetich, venceu a prestigiosa Maratona de Chicago três vezes (2021, 2022 e 2024).
Ela não compete desde março deste ano, quando terminou em segundo lugar (1:06:20) na Meia Maratona de Lisboa. Ela agora enfrenta uma suspensão de dois anos.