Apesar de ser o país do futebol, o Brasil tem se mostrado cada vez mais aberto a receber modalidades que, anteriormente, eram negligenciadas pelo público. Dentre elas, está o atletismo, que pode ter um crescimento de mercado de US$ 319,10 bilhões em 2023 para US$ 430,28 bilhões até 2028, segundo pesquisa da Mordor Intelligence.
A Statscore, por exemplo, anunciou recentemente o lançamento da cobertura completa de competições de atletismo em sua plataforma SportsAPI, ampliando, assim, o ecossistema de dados esportivos.
A empresa, que fornece dados para veículos de mídia e casas de aposta, segue uma lógica de atuação que vem se tornando crescente. Dentre as modalidades cobertas pela empresa estão velocidade, meio-fundo, fundo, barreiras, revezamentos e saltos (em distância, triplo, altura e com vara), além de arremessos de peso, disco, dardo, martelo e eventos como heptatlo e decatlo.
Interesse por atletismo cresce entre jovens com as Olimpíadas
O interesse do público pelo atletismo tem muito a ver com as Olimpíadas. No Brasil, as Olimpíadas de Paris foram um espaço de divulgação da modalidade e de incentivo ao esporte.
Segundo uma pesquisa da Ipsos Global Advisor realizada com pessoas de 33 países antes das Olimpíadas de Paris, 55% das pessoas no mundo afirmam que os Jogos Olímpicos os inspiram pessoalmente a participar de atividades esportivas, com uma tendência maior entre a geração Z (61%) e os millennials (62%), com a inspiração sendo mais pronunciada na Ásia-Pacífico e América Latina.
Ainda segundo a pesquisa, entre os homens, os esportes mais populares durante a competição são futebol (35%), atletismo (28%), basquete (17%), vôlei (16%) e boxe (15%. Entre as mulheres, os eventos mais populares são ginástica (28%), esportes aquáticos (24%), atletismo (23%), futebol (21%) e vôlei (16%).
Na parte de incentivo ao esporte, em 2024, a Federação de Atletismo destinou US$ 2,4 milhões (R$ 12 milhões) para atletas que conquistaram medalhas de ouro nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Foi a primeira vez que a uma federação internacional destinou prêmios em dinheiro em uma Olimpíada, segundo informações do Estadão.
Além disso, com a facilidade de transmissão por canais como CazéTV, tornou-se mais fácil e acessível acompanhar o atletismo. Nomes como o de Alison dos Santos, campeão mundial e medalhista olímpico, ou Caio Bonfim, que participou da marcha de 20km, moveram o país a torcer pela modalidade.
Em nível pessoal, após a pandemia da COVID-19, o interesse de pessoas por corrida como uma maneira de socialização cresceu. Segundo o Relatório Anual sobre Tendências de Esportes do Strava, clubes de corrida cresceram 109% no Brasil em 2024, que é quase o dobro da média global, em 59%.
Com o panorama do interesse por novas modalidades para além do futebol no meio de apostas esportivas, é tendência que as operadoras aumentem o oferecimento em subcategorias. Este é um esporte que se comunica em nível nacional com as pessoas, mas também em nível individual.
A nova funcionalidade da Statscore, por exemplo, oferece resultados detalhados, rankings, classificações e recordes de algumas das competições mais prestigiadas do mundo, como os Jogos Olímpicos de Verão, o Campeonato Mundial de Atletismo, o Campeonato Europeu e a Diamond League, entre outros. Com a adição do atletismo, o SportsAPI passa a oferecer cobertura para 28 modalidades esportivas, totalizando mais de 14 mil competições e até 40 mil eventos mensais, com disponibilidade em 20 idiomas.
Fonte: https://sbcnoticias.com/
