O Troféu Brasil Interclubes Loterias Caixa, que está sendo realizado no Centro Olímpico de Treinamento da Universidade Federal de Mato Grosso, em Cuiabá, tem contado com a participação muito especial de 20 integrantes do Programa Ídolos do Atletismo Loterias Caixa.
Eles estão tendo muitas atividades, como fazer as premiações no pódio, conversar com os atletas, interagir com o público (selfies e autógrafos), relacionamento com a imprensa, patrocinadores e com representantes do governo do Mato Grosso. Foram recebidos para almoço pelo governador Mauro Mendes, no Palácios dos Paiaguás.
Os ídolos do atletismo que estão em Cuiabá são Sanderlei Parrela, Jadel Gregório, João Batista Eugenio, Sandro Viana, Claudinei Quirino, Zequinha Barbosa, Edson Luciano Ribeiro, Vicente Lenílson, Vanderlei Cordeiro de Lima, José Carlos “Codó” Moreira, Keila Costa, Rosemar Coelho Neto, Maurren Maggi, Raphael Raymundo de Oliveira, Ronaldo da Costa, Osmar Barbosa, Robson Caetano, Cláudio Roberto de Sousa, Mauro Vinícius “Duda” da Silva e Bruno Lins (na foto da arquibancada, da esquerda para a direita, de cima para baixo)
Vanderlei, que está no programa desde que se chamava Heróis do Atletismo, gosta muito de todas as ações e defende a iniciativa da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt). “É sobretudo um reconhecimento ao passado. Atletas que fizeram muito pelo esporte, podem dar conselhos e passar importantes histórias de vida aos que estão na ativa”, lembrou o ganhador da medalha de bronze na maratona da Olimpíada de Atenas-2004. “Tenho certeza de que isso serve como inspiração e motivação.”
Único sul-americano a ganhar do Comitê Olímpico Internacional (COI) a exclusiva medalha Pierre de Coubertin – honraria esportiva–humanitária concedida a atletas que demonstrem alto grau de esportividade -, Vanderlei lembra de que nunca deixou o atletismo. “Me aposentei como atleta e encerrei minha carreira nas competições, mas estou sempre presente em eventos, palestras entre outras atividades e fico satisfeito pelo reconhecimento como ídolo”, comentou. “Ainda estamos alimentando os nossos sonhos e dando memória para o legado que deixamos.”
Vanderlei lembra que vem de uma família muito humilde – trabalhou como boia-fria –, assim como a maioria dos integrantes do programa. Por isso, também dá importância à ajuda financeira que todos recebem. “Agora minha realidade é diferente, mas mesmo assim o dinheiro me ajuda a pagar minhas contas. Mas para alguns esses recursos são bem importante”, comentou o atleta que começou no atletismo nas pistas e depois se transferiu para as provas de rua.
Mantém um projeto social e esportivo, o Instituto Vanderlei Cordeiro de Lima (IVCL), em Campinas, em São Paulo, e reforça: “É preciso manter vivas essas histórias de vida, transformadas pelo esporte, pelo atletismo”, concluiu.
