Troféu Brasil tem semifinal eletrizante nos 100 m

A pista do Centro Olímpico de Treinamento da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Cuiabá, foi palco de três eletrizantes semifinais dos 100 m masculino do Troféu Brasil Interclubes Loterias Caixa de Atletismo, que começou nesta quinta-feira (6/7) e prossegue até domingo (9/7).

Erik e Felipe abraçam Darci: resultados incríveis nas semifinais dos 100 m (Foto: Wagner Carmo/CBAt)

Nada menos do que dois atletas conseguiram correr os 100 metros com tempo abaixo da mítica barreira dos 10 segundos, mas com o auxílio do vento as marcas não serão homologadas como recordes. Felipe Bardi (SESI-SP) venceu a segunda série, com 9.97 (2.1) – o limite é 2,0 m/s. Já Paulo André Camilo (CAES-ES) ganhou a segunda série, com 9.99 (2.4). Paulo André já havia corrido abaixo dos 10 segundos em 1997, com 9.90 (3.2), em Bragança Paulista (SP), também com vento acima do permitido.

Erik Cardoso (SESI-SP) também brilhou ao vencer a primeira série, com 10.01 (1.9), quebrando o recorde do Troféu Brasil, que era de 10.02 de Paulo André, desde 2018. Erik repetiu a sua melhor marca pessoal, alcançada em 2021, também em Bragança Paulista. Este ano, em Bogotá, na Colômbia, Renan Gallina também correu 10s01 com vento de 2.0 – o limite (ele não competiu em Cuiabá porque vem de lesão e está priorizando a disputa do Mundial de Budapeste, em agosto).

O resultado de 10.01 é o segundo melhor tempo da história na América do Sul, ficando atrás somente do recorde sul-americano de Robson Caetano, de 10.00, obtido em 1988.

Nas eliminatórias, Paulo André foi desqualificado na largada da série 4, mas correu sob protesto. O clube do velocista apresentou o protesto que o Júri de Apelação, formado por cinco pessoas, entendeu válido e reverteu a desqualificação. Pela Regra Internacional a decisão do Júri é inapelável e Paulo André foi para a semifinal.

A final da prova será ainda na etapa desta quinta-feira (6/7). Está marcada para às 17:55 (18:55 em Brasília), com transmissão ao vivo da TV Atletismo Brasil por meio do YouTube da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt).

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